Hoje é dia de comemoração da convenção sobre os direitos das crianças, 30 anos (curioso, ou não, nasceram no mesmo ano que eu) …só há 30 anos é que se colocou no papel os direitos das crianças, ou seja, que as crianças se tornaram seres merecedores de direitos registados.
Num mundo perfeito estes nem necessitariam estar convencionados…mas todos sabemos que isso não existe e o caminho na defesa destes direitos vai muito além de escrevê-los numa folha de papel ou dedicar-lhes um dia, é uma luta difícil e diária a que muita gente boa dedica uma vida.
Mas será que a aplicação dos direitos da criança é posta em causa apenas em situações extremas e limite de negligência e abuso?
Será que, no nosso dia a dia, respeitamos as crianças e os seus direitos, como seres humanos, carregados de vontades, fragilidades e necessidades?
Pois, então para hoje só deixo perguntas, e se quiserem partilhar as vossas respostas estejam à vontade, mas desde que as coloquem ao vosso grilinho falante do ombro já me deixam muito feliz.
Investimos, potenciamos e desenvolvemos de igual forma o potencial de cada criança que temos na sala ou em casa?
As nossas decisões têm em conta o seu bem-estar, mesmo quando assumimos que o nosso bem-estar também é o deles?
Damos iguais oportunidades a cada criança de se desenvolver plenamente?
Aqui citando um dos pilares da convenção descritos aqui :
Respeitamos “A opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos”?
Debatemos cada pergunta nos próximos dias aqui boa?!
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